sábado, 24 de abril de 2010

UM GRITO DE DENÚNCIA, UMA NOTA CONTRA A VIOLÊNCIA: JUSTIÇA AO COMPANHEIRO JOSÉ MARIA FILHO

Recebi este e-mail o qual socializo com os distintos amigos na íntegra por perceber a delicada situação que se encontra a segurança de nosso Estado e que se tenta sustentar com medidas paliativas e superficiais as quais não passam de uma maquiagem.

Entendo que os equipamentos são extremamente necessários, no entanto, está muito claro para mim que os equipamentos não conseguem funcionar só e nem conseguem tomar decisões acertadas (não pensam).

A solução está em melhorar a educação pública (os professores do estado detém o quinto menor salário) de verdade e não de manchete bem como emenizar as desigualdades sociais que são campeões e em crescente recordismo.

Belo Monte é importante, mas há coisas bem mais próximas a nós, e não menos urgente.

*Assinatura de emitente*

Bióloga

"O conformismo não implica esforço algum, é por isso que existem tantos ociosos no mundo"

Outro emitente

galera...
não sei até que ponto o que eu falo ecoa em vocês! mas acho que tenho uma missão aqui de pelo menos sensibilizar as pessoas. inclusive vcs...

vejam a nota que passo! trata-se um líder de uma das comunidades que nosso grupo de pesquisa TRAMAS da UFC vem acompanhando os agravos à saúde por agrotóxicos.. . a discussão ambiental recai perfeitamente neste contexto!

*Assinatura de emitente*

"Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão" (Pedro Casaldáliga)


Irmãos e Irmãs, Paz e Bem!!!

Segue nota anexa construida por várias mãos a ser divulgada e assinada por todos os cidadãos/ã e instituições de boa vontade, cotra a violência no vale do Jaguaribe que no dia 21/04/10 vitimou o companheiro José Maria Filho.

Também, estamos mobilizando a todos/as para Celebração de corpo presente no dia 22 de abril de 2010 às 16hs00min na Capela da Comunidade do Sítio Tomé, Chapada do Apodi em Limoeiro do Norte.

Abraço fraterno,

Pastora

UM GRITO DE DENÚNCIA, UMA NOTA CONTRA A VIOLÊNCIA: JUSTIÇA AO COMPANHEIRO JOSÉ MARIA FILHO


Um crime provoca indignação e perplexidade: o assassinato de Zé Maria, 44 anos, ocorrido neste dia 21 de abril de 2010. Ele era presidente da Associação Comunitária São João do Tomé, presidente da Associação dos Desapropriados Trabalhadores Rurais Sem Terra – Chapada do Apodi, liderança do movimento social – filho da comunidade do Sítio Tomé - Limoeiro do Norte – CE. As razões do assassinato se encontram no bojo dos conflitos provocados pela presença do agrohidronegó cio, instalado em meados da década de 1990 na região jaguaribana. Esses conflitos trouxeram uma realidade de profundas injustiças sociais para a nossa região. A comunidade de Tomé bem como outras que se localizam na Chapada do Apodi sofrem o descaso e o desrespeito dos órgãos públicos e a irresponsabilidade das grandes empresas que se fixaram na Chapada e que atentam contra o meio ambiente e a saúde da coletividade.

Desde o início, Zé Maria se envolveu nas diferentes lutas contra essas injustiças, estando presente no Grito dos Excluídos, no Fórum Regional e seminários contra os Agrotóxicos, discutindo a problemática do uso da água. Sua voz ecoou em todo o Vale do Jaguaribe através das emissoras de rádio denunciando as violações dos direitos humanos que vitimam as comunidades da Chapada do Apodi.

Sua solidariedade inconteste o impulsionava ao debate e a denúncia cotidiana. Assumindo a defesa dos interesses coletivos, o bravo companheiro levou a todos os locais e momentos significativos das lutas os problemas dos trabalhadores rurais sem terra da Chapada do Apodí, as angústias e incertezas de centenas de famílias que recebem água contaminada e os infortúnios de dezenas de famílias que moram em casa de taipa na Comunidade do Tomé.

Este envolvimento o fez vítima. Vítima de quem? De que? Vítima dos conflitos (terra, água, agrotóxico) gerados pelo modelo de desenvolvimento do agrohidronegó cio e, também, da inoperância e da negligência dos poderes públicos em solucionar esses conflitos.

Nos capítulos de nossa história muitos foram os/as companheiros/ as que tombaram vítimas da expansão do agronegócio, da ganância desenfreada dos senhores do capital e da virulência social dos poderosos. Dentre eles/elas podemos citar o ecossocialista Chico Mendes, Pe. Josimo defensor da reforma agrária, a sindicalista Margarida Alves e a missionária Ir. Dorothy Stang. Seja com o seu exemplo de vida, seja na forma como lhe ceifaram a vida, Zé Maria assemelha-se a todos/as eles/as. E assim como a luta e a memória dos bravos lutadores não foram apagadas com a violência perpetrada por seus assassinos, também não serão esquecidos os teus gritos contra o agrotóxico, a tua defesa pela vida. É na Campanha da Fraternidade deste ano de 2010 que nos inspiramos para continuar a defesa dos direitos humanos, atentando para o ensinamento de Jesus: Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro ( Mt. 6, 24).

É com essa determinação que os movimentos e instituições que assinam esta nota vêm a público se solidarizar com a família do companheiro e com toda a Comunidade do Sítio Tomé, repudiar todas as formas de violência, exigir a apuração rigorosa do crime e a punição dos culpados.

Limoeiro do Norte, 21 de abril de 2010.


- CÁRITAS DIOCESANA DE LIMOEIRO DO NORTE
- NÚCLEO TRAMAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
- RENAPE – REDE NACIONAL DE ADVOGADO POPULAR
- MAB – MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGEM
- CPT – COMISSÃO PASTORAL DA TERRA – DIOCESE DE L. DO NORTE
- PASTORAIS SOCIAIS – DIOCESE DE LIMOEIRO DO NORTE
- MST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM-TERRA
- FAFIDAM – FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS

domingo, 11 de abril de 2010

A veja, o Rio e as chuvas.


Recebi um e-mail fazendo alusão à postura da revista veja referente aos incidentes do Rio de Janeiro. Este folhetim em não compro e não me dou ao trabalho de ler ao menos quando me solicitam algum comentário, o que não sei fazer sem verificar a fonte.
Sei que o Rio de Janeiro e Espírito Santos, juntos, sempre receberam 56% de todos os royalits do (estou em dúvida como se escreve isto) petróleo arrecados no país. Alguém sabe dizer o que fizeram com este dinheiro (uma enorme fortuna) arrecadado ao longo da história do brasil?
É certo entregar dinheiro aos políticos do Rio ou não será melhor enviar pessoas(instituições) para ajudar aos estados?
O caos do Rio aconteceu por conta da má gestão pública. É a mesma diferença do terremoto no Haití e no Chile. As chuvas sempre aconteceram, umas mais fortes outras mais fracas e sempre existirão.

domingo, 4 de abril de 2010

SUTILEZA FEMININA

Um homem telefona para a sua esposa e diz:
- Querida, o meu chefe convidou a mim e a alguns dos seus amigos para irmos pescar num lago distante. Vamos ficar fora uma semana. Esta é uma excelente oportunidade para eu conseguir a promoção que tenho
esperado; por isso me prepare roupa suficiente para uma semana, e também a minha caixa de apetrechos de pesca. Vamos partir diretamente daqui do escritório, e vou
passar aí apenas para apanhar essas coisas.
- Ah... Por favor, coloque também o meu pijama novo, aquele de seda azul.
A mulher acha que isso soa um bocado estranho, mas atende ao pedido do marido.
No fim-de-semana seguinte, ele regressa da pescaria um tanto cansado; mas, fora isso, nada de anormal. A mulher recebe-o com um beijo e pergunta-lhe se apanharam muitos peixes.
Ele responde:
- Sim! Muitos pargos, algumas garoupas e uns poucos carapaus. Mas, por
que é que você não colocou o meu pijama de seda azul, tal como pedi?
A mulher apenas olha fixamente nos olhos dele e responde segura de si:
- Coloquei sim, querido! Coloquei-o dentro da caixa de apetrechos de pesca.

*Moral da história:
NUNCA DUVIDE DA CAPACIDADE DE RACIOCÍNIO DE UMA MULHER


Se eles soubessem com quem estão lidando não fariam tanta besteira!!!!

CNPq concede reajuste no calor das bolsas e amplia o número de benefícios


O anúncio foi feito em 09/03/2010 pelo presidente do CNPq, Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, durante reunião da Diretoria Executiva da agência. O reajuste médio foi da ordem de 21%, com destaque para a bolsa de pós-doutorado, que passou de R$ 2.218,56 para R$ 3.200,00, um acréscimo de 44% (ver tabela abaixo). As bolsas de Iniciação Científica (IC) foram as mais beneficiadas no quantitativo: passaram de 29 para 43 mil, um incremento substancial de 14 mil bolsas, ou cerca de 48%.

Aragão disse que o CNPq trabalha este ano com um cenário de 90 mil bolsas, incluindo todas as modalidades. Atualmente são cerca de 72 mil. Contribuirão também para esse aumento as novas concessões, a partir deste mês, de bolsas de Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – que passarão das atuais cerca de 12 mil para mais de 14 mil – e de mestrado e doutorado, com 1.800 novas concessões.

Nem todas as modalidades de bolsas tiveram seus valores reajustados. Segundo o presidente do CNPq, foram contempladas agora apenas aquelas que não tiveram reajustes na última revisão dos valores, feita em 2008, caso das bolsas de Iniciação Científica, Apoio Técnico, Pós-Doutorado, Pós-Doutorado Sênior e Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico.

O incremento no número das bolsas de Iniciação Científica se dá em um momento em que o país dedica especial atenção ao setor de ciência, tecnologia e inovação, que este ano foi contemplado com o maior orçamento federal de sua história, mais de R$ 7 bilhões. As bolsas de IC têm papel estratégico na formação de pesquisadores qualificados, pois são com elas que os professores procuram d espertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e ensino médio. Estudos já comprovaram que o estudante que é iniciado muito cedo no mundo da ciência reduz o tempo de titulação no mestrado e doutorado.

As bolsas de IC contemplam três categorias de estudantes: de graduação universitária, mediante participação em projeto de pesquisa, orientados por pesquisador qualificado (PIBIC); de estudantes do ensino técnico e superior para o desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (PIBITI); e de estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da Rede Pública, mediante sua participação em atividades de pesquisa científica ou tecnológica, orientadas por pesquisador qualificado em instituições de ensino superior ou institutos/centros de pesquisas (IC Júnior). Para conhecer todas as modalidades de bolsas do CNPq acesse aqui para ver a tabela de reajuste clic aqui.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CNPq/http://www.cnpq.br/saladeimprensa/noticias/2010/0310.htm/04/04/2010/20:05

sábado, 3 de abril de 2010

SELEÇÃO PARA ESTÁGIOS ACADÊMICOS


Recebi este e-mail que diz respeito a um anúncio de estágios para acadêmicos atuarem no pré-vestibular da prefeitura. Na realidade é mais uma maneira de burlar a lei e ao invés de contratar profissionais e pagar o que lhe é devido contrata acadêmicos para para realizar as atividades dos profissionais. Onde estão, Ministério Público, Ministério do Trabalho, Sindicatos, Centrais sindicais, etc?
Afinal a Prefeitura de Fortaleza atua com as mesmas maracutaias dos supermercados, lojas comerciais, indústrias, etc.

O e-mail vem com o depoimento:

Obs: Teoricamente, é estágio de monitoria. Na prática, você é professor mesmo. Mas vale a pena. Experiência própria...

Eis a íntegra do anúncio:

Antes porém duas perguntinhas básicas:

1) Qual é mesmo o partido da atual prefeita de Fortaleza?
2) Qual era a profissão da dita cuja antes de inventar o famoso "Conto da Fortaleza Bela"?


Calma: Perguntar não ofende . . .

POPFOR seleciona 58 universitários para estágio de monitoria

As inscrições devem ser feitas entre os dias 05 e 15 de abril, na coordenação do POPFOR

Estão abertas, entre os dias 05 e 15 de abril, as inscrições para estudantes de graduação interessados em estagiar, como monitores, no projeto Pré-Vestibular Popular de Fortaleza (POPFOR) da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Serão disponibilizadas 58 vagas para estudantes regularmente matriculados em um dos seguintes cursos: Licenciatura ou Bacharelado em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Matemática, Física, Química, Biologia, História ou Geografia.

No ato da inscrição, os candidatos devem comprovar ter cursado, no mínimo, quatro semestres ou dois anos letivos do curso superior (dependendo do regime adotado pela instituição). Aos candidatos aprovados na seleção será ministrado um curso de qualificação inicial, com duração de 60 horas. Os selecionados irão desenvolver as atividades de monitoria nas escolas por onde se distribuem as turmas do POPFOR. Os monitores receberão bolsa-estágio no valor de R$ 525,00 mensais, além de auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais.

Os formulários de inscrição estarão disponíveis, no endereço www.sme.fortaleza.ce.gov.br. São necessários os seguintes documentos: cópia do RG e do CPF, uma foto 3x4 recente, comprovante de residência, cópia da carteira de reservista (para candidatos do sexo masculino), histórico escolar atualizado e comprovante de matrícula assinados pelo Coordenador do Curso e curriculum vitae com comprovantes. A documentação deve ser entregue na Coordenação do POPFOR (Rua Teodorico Barroso, nº 50 – Vila União), no horário de 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

Outras informações:
Profª Tereza Neuma Cavalcante Gurgel – Coordenadora do POPFor
Fones: 3105.1543 e 3105.1541

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Não temos tempo!

Não temos tempo!

Recebi, de um professor de escola pública, essa sugestão de leitura que foi publicada no jornal o povo na coluna opinião com título "A má educação". Li e fiz um comentário o qual até o presente momento não o vi publicado.
Por via das dúvidas transcrevo aqui a íntegra do artigo com a devida fonte bem como meu o comentário ali postado.

A má educação
Martha Vecchia
01 Abr 2010 - 05h41min
Em 2009, 12 professores e três gestores com vencimentos entre três e oito salários mínimos, além de alimentação inclusa, foram designados a instruir e formar 180 estudantes na 1ª série do ensino médio profissionalizante. Todavia, encerramos o ano letivo com 53 alunos transferidos, 77 em recuperação final e 39 alunos reprovados. Este resultado torna-se ainda mais absurdo por se tratar de uma escola profissional com horário integral.

Brincando um pouco com a matemática: foram 10h por dia, 50h por semana, 250h por mês, 2.500h no ano com quatro turmas de 45 alunos, o que daria 15 alunos para cada professor atender durante todo esse tempo. O que foi feito? Ou melhor, o que não foi feito? É certo que projeto algum, por melhor que ele seja - como é caso das escolas profissionais (CE), ou dos Cieps (RJ), ou dos Ceus (SP) -, sobrevive sem que haja minimamente um bom senso organizacional que fomente e promova a crítica ou avaliação de conceitos e metodologia empregados.

O que isso significa?
Voltemos para os números: na escola profissional o aluno passa 7h30min por dia em sala de aula, são nove aulas de 50 minutos por dia ou 2.250 aulas por ano, mais que o dobro previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que estabelece o mínimo de 960 aulas anuais para aprender a aprender. Então por que 77 alunos não aprenderam, 39 repetiram e 53 desistiram?

Sendo a escola profissionalizante um espaço ideal para a realização de uma pedagogia de projetos, elaborei e apresentei o JT (Juarez Távora) Repórter, um sistema de avaliação e recuperação de aprendizagem paralela, uma proposta de formação continuada de professores e gestores, além da proposta A Família na Escola que não puderam ser realizados. Por que?

Ironicamente o que mais se escuta entre todos os segmentos dessa nova escola é: não temos tempo! Em recente artigo publicado nesse jornal o deputado estadual Artur Bruno reivindicava mais educação. Vale dizer que: em 2008 foram criadas as primeiras 25 escolas de educação profissional.

Enquanto não houver estratégias didático-pedagógicas e administrativas para essa nova escola que visem uma melhor educação não continuaremos perpetuando esses resultados?

Martha Vecchia - Professora de Filosofia e Sociologia da Escola
Juarez Távora
Fonte: http://opovo.uol.com.br/opovo/opiniao/968130.html/01/04/2010/09:25

MEU COMENTÁRIO
É importante que os marqueteiros tenham a lembrança que as máscaras (maquiagens) não ficam para sempre.
- A segurança não se segura.
- A saúde a cada pulso mais agonizante.
- A educação cada dia mais ignorante.
- O ensino noturno em falência.
- O transporte público é um metrô que só transporta dinheiro dos cofres públicos para os empreiteiros.
- As obras urbanas feitas com argamassa da marca sorrisal. "Não pode ver água".

No entanto os marqueteiros remendam, elaboram uma musiquinha e um curta e fica tudo as mil maravilhas.