domingo, 24 de outubro de 2010

SERRA DEGENERA E DESVALORIZA A EDUCAÇÃO


Mais uma contribição do professor Paulo James para nosso blog. Aqui postamos a seu pedido espero que os amigos leitores expressem suas dalas com relação a este texto. Os rebates serão publicados igualmente.Eis a íntegra da mensagem:
SERRA DEGENERA E DESVALORIZA A EDUCAÇÃO
Sem material, professores da rede pública estadual de São Paulo "fazem milagre" para lecionar. Falta até lápis.
Os materiais fornecidos por SERRA para os alunos são insuficientes, obrigando os docentes a reunir alunos, reutilizar e a reaproveitar materiais. Professores em São Paulo faz milagre, um lápis vira dois, as coisas se multiplicam

Cristina, professora de biologia da rede pública de São Paulo afirma que vive juntando borracha, caneta e lápis para levar para escola e emprestar aos alunos. SERRA oferece apenas 40% da infra-estrutura e dos materiais necessários para realização das atividades nas escolas. Os 60% faltantes são complementados pela criação e esforço pessoal de cada professor da rede.

Paula, professora de Língua Portuguesa, afirma que o governo de São Paulo (SERRA) não investe no professor, não prepara o professor para o mundo moderno.

Professores reclamam também dos baixos salários, sem reajuste para a maioria. Afirmaram para Rede Brasil Atual que a atual progressão continuada, a falta de infra-estrutura e os baixos salários são os principais problemas da categoria em São Paulo.

Tomé Ferraz, professor de física e matemática, das redes estadual e municipal de São Paulo, comenta que o governo de São Paulo (SERRA) sobrecarrega o professor e culpa os professores pelas mazelas da educação. Diz ele, que depois de 28 anos de magistério, com mestrado em Física Quântica, ele ganha R$ 500,00 da rede pública estadual, somando com o salário ganho na escola municipal, alcança remuneração de R$ 2.200,00 por 40 horas semanais. Declara Tomé, que o professor têm a pior remuneração entre as carreiras de nível superior.

O salário que o professores de São Paulo recebe é um SALÁRIO DE BARBEIRO, não é um salário para um professor do maior estado da federação. Ele compara o salário de um professor ao salário de seu próprio cabeleleiro. "No estado de São Paulo, à hora-aula é de R$ 7,58, enquanto o seu barbeiro ganha R$8, 00, por corte de cabelo de 15 minutos. Em uma hora de trabalho, um cabeleleiro ganha R$ 32,00 e o professor R$ 7,58. É um descalabro salarial. Morando na capital, declara ele, que com este salário não dá para sobreviver.

Outro professor denunciou a falta de investimento na qualificação dos professores. Ele revela que tem mestrado, fez cursos na PUC e na USP, ele afirma que para o estado ele é considerado incompetente, pois não evoluiu na carreira há oito anos. A obtenção do seu mestrado não foi computada para efeito salarial.

Como professor, recebeu medalha de ouro e a comenda do mérito educacional "Professor Paulo Freire". "O estado de São Paulo não valoriza a formação do professor e nem oferece oportunidade para isso. Em oito anos, nenhum curso na área de física foi oferecido, cita. Quando a secretaria estadual de educação oferece qualificação tem de ser feita fora do horário de aula, mas o professor com carga extrema de aula, como fica, então? suscita.

Para outra professora chamada Paula, o salário do professor do estado de São Paulo é uma vergonha. Tem professor com 20 anos de magistério que ganha R$1.500,00. E tem alunos que ganham isso em trabalhos elementares, revolta-se.Estamos há 10 anos sem aumento,protesta.

Há dois anos, o governo do estado (SERRA) criou, em lei aprovada na Assembléia Legislativa, um mecanismo que permite evitar reajuste. A Secretaria de Educação promove uma política de aumentos conforme o desempenho em provas de avaliação do professor e o de seus alunos. Apenas 20% dos profissionais são contemplados com a correção salarial, enquanto os demais mantêm os mesmos rendimentos.Tem professor que ministra aulas no estado, na prefeitura e na rede particular. Aí trabalha demais e não tem como preparar uma boa aula mesmo, sentencia Paula

Com remuneração deficitária, sem condições materiais e de trabalho, os professores de São Paulo são atacados pelo desânimo, que neste caso é inevitável.

Rosana Almeida, professora de sociologia da rede pública estadual defende a tese de que "desacreditar "o professor é uma forma de não questionar a incapacidade de o estado gerir a educação é uma forma de terceirizar uma área que deveria ser essencial. A docente passou em todas as provas estabelecidas pelo governo estadual e em concurso público, mas até hoje não conseguiu ser efetivada. Ela está revoltada e decepcionada com os rumos da educação.

Em função dos baixos salários, da falta de condições de trabalho e de vida, os professores estão em extinção. Professor em São Paulo, no governo do SERRA é sinônimo de aperto financeiro, a maioria dos educadores não consegue pagar as suas contas.

Este artigo está baseado em dados de matéria publicada na revista Carta Capital de16/09/2010(“Sem material, professor “faz milagre” em SP”

Paulo James Queiroz Martins

Representante da APEOC em Maranguape

domingo, 17 de outubro de 2010

FELIZ DIA DO PROFESSOR


Recebi esta linda homenagem da coordenação de mestrado que tenho a honra de ser aluno.
Faço minhas estas palavras no intuito de homenagear a todos aqueles que participam da luta por uma educação pública libertária e igualitária.

Caros Professores (Alunos e Colegas)

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Este marco surgiu no
dia 15 de outubro de 1827 que é consagrado à educadora Santa Tereza
D’Ávila, quando D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino
Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos
tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de
bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as
matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os
professores deveriam ser contratados. Infelizemnte, apesar de decorridos
quase dois séculos, a idéia, inovadora e revolucionária ainda não foi
cumprida.

Mas como disse Cora Coralina,
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Feliz Dia do Professor!!!!

Coodenação do Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática
Centro de Ciências
Universidade Federal do Ceará

Acredito na politica mas não em muitos políticos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

COMO FHC E SERRA VENDERAM O BRASIL



No "cearencês" uma "ruma" de mensagens repetindo esta mesma história. É só conferir as fontes e tirar suas próprias conclusões. Um comentário(não-anônimo,é claro) seria bom.
Veja a mensagen sem cortes:
O Sr. José Serra do PSDB, tocava o programa de privatização e era o responsável pela vendas das estatais brasileiras, quando foi ministro do planejamento do governo FHC.

Confira na matéria abaixo, da revista Veja de 03/05/1995, o que o Ministro Serra disse: “Estamos fazendo todo o possível para privatizar em alta velocidade”.

Assim, conforme mostra as fotos abaixo, Serra bateu o martelo em leilões de privatização. A cada batida de martelo, bilhões do patrimônio público nacional eram retirados da mão do povo brasileiro e entregues a investidores privados. Um crime de lesapátria.


Nesta foto, José Serra aparece batendo o martelo durante o leilão da companhia de eletricidade, a ESCELSA, em 1995.

Nesta foto, José Serra bate o martelo e vende a companhia de eletricidade LIGHT. (Revista Veja do dia 29/05/199




Fonte: Revista Veja do dia 03/05/1995
Na matéria acima, a revista narra o que disse FHC para Serra: "É preciso dizer sempre em todo lugar que esse governo não retarda privatização, não é contra NENHUMA PRIVATIZAÇÃO, e vai vender tudo o que der para vender".

Fonte: Revista Veja do dia 07/02/1996
Na matéria acima, a revista mostra que o José Serra garante a privatização da Vale do Rio Doce: “A descoberta dessa mina não altera em nada o processo de privatização. Só o preço, que poderá ser maior.”
Olhe o vídeo em que o FHC afirma que o Serra foi o que mais lutou a favor da privatização da Vale:

OBS: Como sabemos, a Vale do Rio Doce foi vendida por $ 3,2 bilhões de Dólares. Esse valor corresponde ao lucro da empresa em apenas um semestre. Hoje, seu valor no mercado é de $ 196 bilhões de Dólares, ou seja, entregaram de graça um patrimônio público. Quem fez isso não pode ser a favor do Brasil.
Relação de empresas estatais brasileiras, privatizadas (entregues) pelo do governo neoliberal de FHC e José Serra, junto com governos estaduais da época, principalmente o do ex-governador Geraldo Alckmin:
- AES SUL (CEEE Distribuição) - vendida para a empresa americana AES;
- BANDEIRANTE Energia - vendida para o grupo Português EDP;
- CELPE - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CEMAR - vendida ao grupo americano Ulem Mannagement Company;
- CESP TIETE - vendida para a empresa americana DUKE;
- CETEEP - vendida para a empresa estatal Colombiana ISA;
- COELBA - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CONGÁS - vendida ao grupo britânico British Gas/Shell;
- COSERN - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CPFL - vendida para o grupo brasileiro VBC;
- ELEKTRO - vendida para a empresa americana ENRON;
- ELETROPAULO - vendida para a empresa americana AES;
- ESCELSA - vendida ao grupo português GTD Participações, juntamente com o consorcio de Bancos Iven S.A.
- GERASUL - vendida para empresa Belga Tractebel;
- LIGHT- vendida ao grupo francês e americano EDF/AES;
- RGE - vendida para o grupo brasileiro VBC;
- BAMERINDUS - vendido ao grupo britânico HSBC;
- BANCO BANESPA - vendido ao grupo espanhol Santander;
- BANCO MERIDIONAL - vendido para o Banco Bozano;
- BANCO REAL - vendido ao grupo ABN-AMRO, hoje sob o controle do grupo Santander;
- BEA (Banco do Amazonas S.A.) - vendido ao Bradesco;
- BEG (Banco de Goiás) - vendido ao Itaú;
- CARAIBA - Mineração Caraíba Ltda
- CIA. VALE do RIO DOCE;
- PQU (Petroquímica União S.A);
- Empresas de Telecomunicação do grupo TELEBRAS: EMBRATEL, TELESP, TELEMIG, TELERG, TELEPAR, TELEGOIÁS, TELEMS, TELEMAT, TELEST, TELEBAHIA, TELERGIPE, TELECEARÁ, TELEPARÁ, TELPA, TELPE, TELERN, TELMA, TELERON, TELEAMAPÁ TELAMAZON, TELEPISA, TELEACRE, TELAIMA, TELEBRASÍLIA, TELASA. A maioria vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano e, algumas a um grupo brasileiro.
O que foi exposto ilustra claramente qual é a política econômica a ser adotada, caso José Serra seja presidente. Uma política de venda do patrimônio público, sem nenhum pudor.
Se Serra for o próximo presidente poderá bater o martelo para vender o que restou de nossas empresas: Petrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, dentre outras. Ele só precisa de mais quatro anos de governo para concluir o serviço que começou com o governo FHC.
José Serra é o candidato da aliança partidária: PSDB, DEM e PPS.
As privatizações comprovam que eles são os entreguistas do Brasil.

VEJA TAMBÉM ESTA PÉROLA DE CURRÍCULO CLICANDO AQUI.

Privatização da Vale, Light também . . .

Privatizou ou não privatizou?

Serra foi um dos que mais lutou pela privatização da Vale

UNESP

domingo, 10 de outubro de 2010

GUERREIROS X FUJÕES

Recebi alguns e-mails com mensagens escritas por Pe. Sidnei e Pedro Bial, que aqui as socializo. Inclusive os e-mails solicitam que repassemos tais mensagens. Dou crédito aos conteúdos por confiar nos amigos que a enviaram, muito embora não tenha notícia de haverem sido publicados em algum meio de comunicação. Usemos, pois, a nossa mídia alternativa para este fim. Divulgue também para que seus amigos possam ler e tirar suas próprias conclusões.
Esis a íntegra das mensagens.
Para que não haja mais nenhuma dúvida.

Por favor repassem a todos os contatos.

Penso que artigo de Pedro Bial deveria ser refletido e divulgado. Em nosso Pais uma Elite que sempre dominou e usou o povo. Só ultimamente sentimos sinais de democracia.

Temos ainda muito a avançar...

Não venda seu voto.

Não acredite nas mentiras da grande mídia.

Saudações!
Pe. Sidnei

O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.

Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Manifesto nó do Lazer.

Talvez fosse ora para abrir sobre algo infame, mas é vez de abrir para o sonho, o lírico, no estado real de efetivação das coisas. Falar de lazer é trazer a lembrança o dia que é hoje, em que também fazemos e acontecemos através do brincar, do se divertir.
O lazer, uma “mercadoria” que vem sendo mal empregada e comercializada no Séc. XXI, é pura revolução do pensar, é ora livre das obrigações, contrapartida a cultura do trabalho, donde deveriam surgir as idéias mais bem quistas a emancipação humana. Mas é com o lazer tido como mercadoria que temos hegemonizado sua prática e matado todos os motivos locais.
Averigüemos a concepção que tem ganhado os esportes no Brasil a partir da referência tomada pelos megaeventos (COPA E OLIMPÍADA) que acontecerão no país. Neste mote, além de construir com dinheiro público um espaço de lazer para a minoria da população, deixaremos de herança os grandes elefantes para que “uns Corinthians” das organizações privadas faça seus lucros. Além disso, alienando o lazer em via única de esportivização, que só é mesmo lazer para os que assistem, pois para os que jogam é trabalho, é lesão, é doping, é sobre-humano, é homem máquina, se é que assim podemos ser; esquecemos de nossas tradições, como o pega-pega, o esconde-esconde, os folguedos, as danças, o cinema, o teatro, a leitura, a arte literária, a música, dentre tantas outras manifestações do lazer.
O real é que por esta comercialização deveríamos passar a meros espectadores-consumidores, nos eximindo da própria práxis; e assim seríamos os representativos aficionados telespectadores “globais” e não os jogadores, a platéia e não os artistas; somos a massa confundida com o poder de acesso aos bens comercializados, confundidos entre o ser e o ter, somos tidos como “aqueles que tem” e por isso “podem”, esquecendo-se totalmente do princípio revolucionário do lazer. O ser humano somente se faz na prática independentemente do dinheiro que possui. Mas, vejamos o lazer da criança, um alvo fácil da televisão e da indústria que a cada dia renova o lúdico na imposição de uma cultura descartável. A elas cabe apenas gerenciar seu engajamento através da compra das cartinhas, dos bonecos e das leituras dos filmes mais comentados.
De certo que, tudo isso requer do ser humano uma releitura, não estamos somente a mercê do tempo somos o próprio tempo, não somos uma mera tabula rasa em que depositam as substâncias, tudo aquilo que fazemos durante nosso lazer é o que gostamos de fazer e o que idealizamos enquanto práxis. Daí atentarmos para a o pensamento crítico também na ora do consumo do lazer, pois somos os produtores do lazer nessa ora.
Queremos que se diga que nossos campos suburbanos são tomados para a construção de Ap’s, as verbas públicas ao invés de destinar-se a construção de espaços para a prática social da maioria da população tomam o rumo dos cofres dos clubes esportivos, que somente sobrevivem na especulação do mercado de atletas.
Para virar todo esse jogo é preciso driblar o “poder público” que investe no privado e individualiza todo nosso projeto de partida, devemos tomar como norte o ideal de investirmos na emancipação humana das comunidades. Urbanizando os arredores dos lagos, açudes, rios e praias, construindo praças públicas amplamente arborizadas, incentivando a leitura, democratizando o acesso aos livros, garantindo acesso e produção de cinema, apoiando as manifestações artísticas das classes populares e principalmente elevando o espírito crítico das pessoas no que diz respeito ao seu direito de lazer, que é também luta pela redução da jornada de trabalho e ainda pensamento e práxis reflexivas na arte de viver em sociedade.


Daniel Pinto Gomes 
LP em Educação Física
Prof. do IF-Ce