quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Máquina Digital do MINEIRO....

Máquina Digital do MINEIRO....

Um mineiro que morava no Rio de Janeiro comprou uma câmera digital.

Em uma viagem de visita a seus pais, ele levou a câmera digital para a
"roça". Chegando lá, mostrou a novidade para todos. Nunca ninguém
tinha visto algo igual.

Para mostrar como o trem funcionava, o mineirinho resolveu tirar um
retrato da família reunida. Pediu que todos ficassem bem juntinhos
perto de uma cerca de arame farpado, debaixo de uma mangueira.

Então, ele se afastou da turma, escolheu um lugar para deixar a
câmera, programou o temporizador, clicou e correu para junto de todos
com a intenção de também sair na foto . . . . .

Foi um "Deus-nos-acuda". Todos saíram correndo também,atravessaram a
cerca de arame farpado de qualquer jeito, rasgando as roupas e
machucando-se.

Depois do desastre, o mineirinho pergunta:
- Uai, gente! Qué qui deu n'ocês prá desimbestá dessi jeito, sô?

E sua tia, com as duas orelhas cortadas e a roupa toda rasgada, responde:

- Se ocê, qui cunhece esse trem, teve medo, imagina nós qui num cunhece ! ! !
Cê besta sô ! ! !

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O barbeiro

Certo dia... um florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
 
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro repondeu:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo.
Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimeto.
No terceiro dia, veio um deputado para um corte de cabelo. 
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O deputado ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.Essa história ilustra bem a grande diferença entre os cidadãos do nosso país e os políticos que o administram.

POLÍTICOS E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS COM FREQÜÊNCIA PELO MESMO MOTIVO!!!.......

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Quem é Wel?

POR FAVOR, É SOMENTE UMA PIADA, PRA COMEÇAR O DIA SORRINDO!
Esta estava no facebook
O Presidente Barack Obama, de tanto ouvir falar dos BAIANOS, decidiu convidar um grupo deles para visitar os Estados Unidos.
Para mostrar o quanto desejava conhecer os BAIANOS, ele mandou o seu próprio avião apanhá-los em Salvador e, ainda, preparar uma grande recepção no hangar presidencial, onde foi instalado um palanque, com banda e cartazes de boas-vindas.
Quando o avião chegou, a banda começou a tocar, os coros a cantar, abriu-se a porta do avião, mas os convidados ... não desceram.
O presidente, sem entender o motivo da demora, mandou seu secretário averiguar.
O secretário foi ao avião e regressou dizendo ao presidente :
- Senhor, os BAIANOS não querem descer porque estão com medo do Wel.
O presidente, mais confuso ainda, perguntou ao Secretário :
- Mas, quem é Wel ?
Para saber quem era, o Secretário regressou ao avião e disse aos BAIANOS :
- O Presidente quer saber quem é Wel ?
E o porta-voz do grupo responde :
- Nós também não sabemos meu rei. Mas, naquele cartaz tá escrito :
WEL COME BAIANOS ...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores pedem piso, Cid dá pisa!

Chamar de confronto o que aconteceu na assembléia legislativa é uma tentativa de amenizar o massacre e terrorismo que tomou conta daquela casa dantes do povo. PINÓQUIO LANÇA MAS UM PISO PIRATA Sinto vergonha do governo que temos, nojo dos obscuros parlamentares e náuseas das lideranças sindicais que tentam banalizar nosso movimento, gastura dos colegas covardes que traem a categoria, repugnância de uma justiça fajuta que, em troca de benécias, decreta ilegalidade da greve por motivos chulas, sinto aversão a esta imprensa marrom que distorce os fatos e prega e terror por algumas moedas. Quanto aos policiais? O que se esperar de quem não está preparado para combater a criminalidade e o banditismo? Bater em professor é fácil fácil. Gostaria de ver era esta corajosa polícia, quando enfrenta o cidadão, enfrentando os grupos armados que comandam o mundo paralelo existentes nas periferias. Força colegas e felicitações pela bravura . . . Fonte de imagens: youtube.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A greve em Minas já dura 110 dias

Recebi e-mail com um vídeo de Cristovan Buarque, que se encontra ao final e outro com a notícia de que os professores de Minas Gerais dão exemplo de luta. 
Estão em greve há 110 dias.
Agora, vão receber apoio explicito de movimentos sociais em manifestações públicas contra a arrogância do governador Antonio Anastasia (PSDB) que não quer pagar o piso aos professores mineiros.
Os professores de lá vão contar com apoio de vários artistas, celebridades nacionais, sindicatos e Movimentos Populares do Campo e da Cidade, sociedade civil, que decidiram lutar por uma educação pública de qualidade em Minas.
No Ceará há indícios desse apoio maciço de outros setores. Na última sexta feira diversos professores das universidades do Ceará, sindicatos, políticos e intelectuais, resolveram dar apoio a luta dos professores cearenses manifestando publicamente o apoio em uma página inteoira dos jornais da capital.
Falta só um canal de articulação para aglutinar tão necessária forças. 
Veja a notícia:


Movimentos sociais de Minas Gerais se mobilizam em solidariedade aos professores
260911_marchas




















Comissão Organizadora - Programação para esta terça-feira, 27 de setembro:
Serão três marchas que acontecerão na terça-feira, dia 27 de setembro, iniciando às 13h saindo:
1ª COLUNA: Saindo da Av. Amazonas, ao lado do Colégio dos Salesianos, às 13h, dia 27, terça-feira;
2ª COLUNA: Saindo da Praça da Estação, às 13h, dia 27, terça-feira;
3ª COLUNA: Saindo da Av. N. Sra. do Carmo, 476, em frente à Igreja do Carmo, no Carmo Sion, às13h, dia 27, terça-feira.
Atenção!
Essas três Colunas de professores, trabalhadores e movimentos sociais irão em Marcha até o Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde a partir das 14h acontecerá a 15ª Assembleia Geral dos professores em Greve há 110 dias.
Contaremos com a participação de vários artistas (como Pereira da Viola), celebridades nacionais, muitos sindicatos e Movimentos Populares do Campo e da Cidade, sociedade civil. Enfim, todos que estão juntos na luta tão justa, legítima e necessária dos professores por uma educação pública de qualidade em Minas.
Fonte: http://diarioliberdade.org/Segunda, 26 Setembro 2011 02:00
Este vídeo também é muito importante que seja visto e repassado . . .
Veja a íntegra do discurso q está segmentado em 4 partes aqui

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

AULA DE MATEMÁTICA

Hoje vou brincar de professor de matemática.
Vou passar alguns problemas para vocês resolverem. 

Problema nº1
Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.
Se considerarmos 22 dias úteis.
Quantos alunos ele atenderá por Mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
R: 160,00 reais diários
Se considerarmos 22 dias úteis.
Quanto é o faturamento mensal do mesmo professor?
R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais.
Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais (vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)...
continuando os exercícios...
fProblema nº3
Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis: Sindicato:
R$12,00reais
Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável)
Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$60,00 reais
Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais
Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$1202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades
 Agora eu te pergunto:
 - Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana? -
Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
 - Quanto vale o trabalho de um professor??
- Isso é bom para o aluno???
- Isso é bom para a educação pública do Brasil??

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Repressão e ameaças é o mote do Cid, parte II

Recebi vários e-mails  referentes à postagem "Repressão e ameaças é o mote do Cid" respondi a alguns e como se avolumou o movimento de e-mails rescolvi efetuar esta postagem com mais alguns esclarecimento sobre o tema.
Nobres amigos(as)
Boa noite,
Fico feliz que tenhas lido meu e-mail e certamente a sua argumentação faz sentido. Só que com desse governo se ganha batendo de frente uma vez que são quase unânime, é uma quadrilha completa, que mandam em todos os segmentos. Percebeu o argumento chula usado pelo judiciário para ilegalizar nossa greve? é pq o argumento não importa para eles, é só um detalhe, o q importa é a decisão, a canetada(ñ se sabe a q preço). Não faz muito tempo que o ano letivo foi aligeirado quase 40 dias por conta tinham q fechar os dados para o senso sob risco de inviabilizar o recebimento dos recursos do mec, bid, etc. Ninguém e nenhuma entidade se manifestou contra tal aligeiramento. P Q será? Os caras são colocados nos cargos para ficar a serviço nestas horas. Concursados têm estabilidade mas não mandam. Quem manda são os nomeados que estão a serviços das fortunas que mandam mais ainda, ou melhor, mandam mais ainda. Por exemplo: a magistratura é cargo de concurso mas a corte é montada com viés politico.
Em nossa situação, o nosso papel é o de miná-los o máximo para que a fila ande. Municiar seus concorrentes para seus embates e conseguirmos alguma melhora por conta destes embates, o q ainda não creio q aconteça, mas é uma possibilidade bem visível.
A greve dos professores do estado e do município vão render muito nas eleições e veremos nova sequência de falsas promessas e nś assistiremos de camarore as mentiras . . .   rs rs rs 
A Luiziane bloqueou o 13º dos professores do município (quem diria?) o q foi suficiente p/ acabar com a greve do município de modo tão abrupto quanto começou. Isto acontece quando não se planeja o começo nem o fim. A minha sugestão está embutida  acabar a greve sem acabar. Mencionei voltar p/escola, em atividades interdisciplinares, não falei em aulas (muito embora ensinaremos muito mais  do que com elas) Na realidade, seria uma preparação das bases, de conquista da comunidade, e dentro de 15 ou vinte dias voltarmos num novo processo nas mesmas etapas mesmo q o governo já tenha votado em desacordo com nossos anseios. Seria muito bom também criarmos uma onda de denuncismos nos veículos de comunicação dos processos de licitação da merenda, da formação dos conselhos das eleições dos grêmios, das goteiras, das carteiras quebradas, da qualidade da merenda, da qualidade do projeto primeiro aprender, da carga horária das escolas "profissionalizantes", dos professores temporários q ainda hoje estão sem receber um centavo, do contraste de contratos dos temporários das escolas 'profiissionalizantes' e das escolas "comuns" etc. durante este período q estivéssemos próximos à escola. Garanto q o governo não iria querer tão perto com tanta insatisfação.
A idéia é tipo a operação padrão feita pela polícia federal q o governo e a sociedade tem tanto medo.
Acho q me estendi demais.

Repressão e ameaças é o mote do Cid Gomes


O jornal Diário do Nordeste publicou hoje, 20 de setembro de 2011 uma matéria referente à decisão judicial da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) a qual manteve a liminar que havia determinado a suspensão da greve dos professores da rede estadual, que estão com as atividades paralisadas desde o dia 5 de agosto do corrente ano. A matéria encontra-se publicada no site do DN.

A matéria detalha também a visita feita pelo sindicato APEOC à sede da OAB-CE bem como o nível de receptividade desta entidade ao nosso sindicato.

O grande foco do artigo do DN, que inclusive serve de título, é a insinuação de que "professores podem ter salários descontados".

A matéria detalha também a visita feita pelo sindicato APEOC à sede da OAB-CE bem como o nível de receptividade desta entidade ao nosso sindicato.

É fato de que a lei faculta ao "patrão" este direito, que tem sido armas já usadas contra a greve dos policiais, pelo Estado, contra os professores da prefeitura, pela Luiziane, e que historicamente tem sido usado pelos governos tiranos, direitista, tais co mo o de Antonio Carlos Magalhães, na Bahia, Paulo Maluf, em São Paulo, etc Como Cid e Luiziane pertencem a esta mesma escola de gestão pública, governar sem oposição, é de se esperar os mesmos procedimentos, aliás, já revelados.

O existencialismo de Sartre(JEAN PAUL SARTRE (1905-1980)) nos remete a duas frases: “Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós”, de outra maneira; "O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." A outra frase que reporto é “Ao tomar uma decisão, percebo com angústia que nada me impede de voltar atrás. Minha liberdade é o único fundamento dos valores.” 

Diante da situação a que fomos colocados nós professores, antevejo a possibilidade do pensamento na direção de se por fim a "este" movimento paredista, atendendo ao que foi decidido pela "justiça", voltar para a escola onde está nosso público, esclarecer à comunidade escolar os acontecidos durante este tempo em que ficamos parados, e quais as consequências para nossa profissão, para os alunos que desejavam um dia se tornar professores e, para a sociedade como um todo que já tanto sofre por falta de zelo deste direito e fundamento tão crucial à sociedade.

Isto sendo feito com atividades interdisciplinares concomitantes em todas as escolas articuladas via redes sociais com culminâncias em praça pública, nas ruas tal como fazemos com as campanhas de combate à dengue e à violência. Desta feita, de combate à violência ideológica e aos descasos dos governos para com a educação contínuo e progressivamente. Paralelamente à esta atividades, faríamos nossos zonais presenciais com intuito de se articular atividades mais abrangentes bem como avaliar o movimento como um todo: base e sindicatos. Enquanto isto, os sindicatos se mobilizaria junto às entidades da justiça, e da política no sentido da viabilização da implantação do piso na íntegra e sem subterfúgio do tipo incorporação de direitos adquiridos ao salário base.

No momento em que se perceber infrutíferas estas novas articulações constrói-se outra greve.

Uma outra possibilidade seria a viagem da radicalização . Parar e não deixar que ninguém trabalhe nas escolas. O governo, provavelmente, não nos pagaria e nós não pagaríamos nossas contas. Eu particularmente, não possuo nada de valor que possa ser tomado por meus credores e nunca vi ninguém ser preso por dever. Uma fatia razoável de dinheiro deixaria de circular e sem falar que o caos seria a tal monta que duvido que alguém que chegasse aos cem anos de idade conseguisse esquecer tal como não conseguimos esquecer as famigeradas gonzaguetas. Só que agora seria bem pior e requereria bem mais união, coragem e determinação do que a que tem sido demonstrado até aqui, sem querer desmerecer a valorosa luta da categoria. A grande questão é, até quando teríamos fôlego? Certamente que os governos apostam na desorganização e desmobilização.

A minha proposta de fato diante disto tudo é que se marque uma assembléia geral para o dia do pagamento e se espere se o bloqueio do nosso pagamento acontece ou não. Se o pagamento for bloqueado acaba-se a greve e usa-se a primeira estratégia aqui descrita e se não bloquear continua-se o movimento até se ter uma solução.

Por que esperar o bloqueio do pagamento ou os descontos? Porque se pararmos antes os articuladores governista iriam dizer que Cid não faria isto com os professores que a fala seria só para por fim ao movimento. Por outro lado este bloqueio significa um desgaste político muito grande do governo e seus aliados. A educação é a secretaria que engloba diuturnamente o maior contigente que, sem salário usaria este universo para desgastar o Cid e cia.,

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CNE define calendário de lutas

O calendário de lutas bem como os nossos direitos com relação ao piso nacional dos educadores está neste vídeo da TV_CNTE.
Assista para não ficar à deriva e exposto aos boatos .


Cid antes e Cid depois!

Eis aqui uma verdadeira história de um 


autêntico lobo travestido de cordeiro.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PERGUNTA DEMOLIDORA



Um homem estava sentado no avião, ao lado de uma menininha.


 O cara olhou a criança e lhe disse:



- Vamos conversar? Tenho certeza que a viagem parecerá mais rápida.. O que você acha?

A menina, que acabava de abrir um livro para ler, o fechou lentamente e respondeu com voz suave:

- Sobre o que gostaria de conversar?

- Bom, não sei... - disse o homem. - Que tal física nuclear? - e mostrou um grande sorriso.

- Bem,- disse a pequena - Esse parece ser um tema interessante. Mas antes, gostaria de lhe fazer uma pergunta: o cavalo, a vaca e a ovelha comem a mesma coisa: capim, não é mesmo? Porém, o excremento da ovelha é um monte de pequenas bolinhas, o da vaca é uma pasta e o do cavalo é um monte de pelotas secas. Por que  o senhor acha que isto acontece?

O cara, visivelmente surpreso com a inteligência da menina, pensou durante uns momentos e respondeu:

- Hmmm, não faço a menor idéia....

E então, a menininha disse:

- Sinceramente, como o senhor se sente qualificado para discutir física nuclear, se não entende de bosta nenhuma?



Nunca seja arrogante com os humildes.

Nunca seja humilde com os arrogantes.  

domingo, 4 de setembro de 2011

O velório do Zé.


A mulher chegou em casa e disse para o marido:

- Zé, lembra das enxaquecas que eu costumava ter toda vez que nós íamos fazer amor?

Estou curada..
- Não tem mais dor de cabeça?

O marido perguntou espantado..
A esposa respondeu: 
- Minha amiga Margarete me indicou um terapeuta que me hipnotizou. O médico me disse p/ ir p/ frente do espelho, me olhar bem no espelho e repetir p/ mim mesma. Não tenho mais dor de cabeça. Não tenho mais dor de cabeça. Não tenho mais dor de cabeça. Fiz isso e a dor de cabeça parece que sumiu..
- O marido respondeu: Mas que maravilha!!
Então a esposa falou para o marido..
- Nos últimos anos vc não anda muito interessado em sexo. Por que vc não vai ao terapeuta e tenta ver se ele te ajuda a ter interesse em sexo novamente?
O marido concordou, marcou uma consulta e alguns dias depois estava todo fogoso p/ uma noite de amor com a esposa.

Então foi correndo p/ casa e entrou arrancando as roupas e arrastando a esposa p/ o quarto.

Colocou a esposa na cama e disse p/ ela:
- Não se mova que eu já volto..
Ele foi ao banheiro e voltou logo depois, pulou na cama e fez amor de maneira muito apaixonada como nunca tinha feito com a esposa antes.

A esposa falou: 
- Zé, foi maravilhoso!!
O marido disse novamente para a esposa: 
- Não saia dai que eu volto logo.
Foi ao banheiro e a segunda vez foi muito melhor que a primeira.

A mulher sentou-se na cama, a cabeça girando em êxtase com a experiência.

O Marido disse outra vez: 
- Não saia dai que eu volto logo.
Foi ao banheiro... 

Desta vez a esposa foi silenciosamente atrás dele e quando chegou lá o marido olhava p/ o espelho e dizia:
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...
- Não é minha esposa...





O velório do Zé será amanhã

na capela do cemitério

Santo Antonio de Pádua!!
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GREVE, DEMOCRACIA, CIDADANIA E TIRANIA

Fico muito feliz quando recebo contribuições de amigos para serem socializadas com os demais leitores. Aqui a contribuição refere-se à tirania do governo do estado do Ceará contra os movimentos dos trabalhadores em educação e ao futuro desta profissão.

Leia e comente.
A ameaça ao direito de greve é uma ameaça à democracia. Define-se democracia como um conjunto de princípios e de praticas que protegem a liberdade humana. Diz-se que um governo é democrático quando ele é acessível e receptivo ao povo que governa. Não podendo ele excluir ou desvalorizar classes ou categorias profissionais.
Quando um governador se refere a uma categoria fazendo depreciações e zombando dos seus direitos fica notória a sua tirania e a sua falta de compromisso e respeito com a nossa categoria. Frases como: “por mim nem plano de carreira existiria”. ”Quem entra na atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”. ”Quem dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário”. ”Se quiser ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado”. 
Será que vocês políticos exerceriam os seus mandatos só por amor. Governador deixe de demagogia e de ironismo. É preciso que o governador entenda que o professor vive em um mundo real, e é com uma moeda chamada real que ele compra livros e o sustento de sua família. O amor não é moeda, o amor é um sentimento que nutre o nosso coração, mas não enche a nossa barriga e nem paga as nossas contas. Vivemos em um mundo real e capitalista onde para se viver com dignidade é preciso de um salário justo pago com uma moeda chamada real. Precisamos ser tratados com amor, respeitado e valorizado salarialmente e profissionalmente. Não vivemos no mundo fictício e irreal do governador Cid Gomes, onde o salário do trabalhador é pago com uma moeda chamada amor. Não podemos ir na onda da utopia salarial do governador, amor não é moeda, e não sendo moeda não se pode receber amor como salário. 
Governador, por amor ao Ceará abdique do seu salário de governador. Governador saia do mundo utópico, irreal e devolva com amor o nosso plano de cargos e carreira e o nosso piso salarial pago com o real. Governador amor não é moeda, portanto não podemos só trabalhar por amor é preciso de um salário pago em real, pois vivemos em um mundo real onde a realidade só se concretiza com uma moeda chamada real. Realmente, saco vazio não fica em pé. E, é nesse mundo real capitalista em que vivemos que para encher o saco precisamos de uma moeda chamada real. Governador no seu discurso o professor por amor deve abdicar de um salário e de seus direitos garantidos por lei. Governador não temos varinha de condão para num toque mágico transformar amor em moedas. Governador não fazemos milagres. 
Para que o milagre de uma educação de qualidade aconteça é preciso valorizar salarialmente e profissionalmente os professores. Governador também não temos a lâmpada maravilhosa de Aladim para esfregá-la e pedir ao gênio nos livre das maldades que o senhor está fazendo com o magistério cearense. 
Sabemos que a democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e deve assegurar que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que seus direitos sejam protegidos e resguardados pelo sistema judiciário. Cid Gomes, entenda que nós professores estamos numa democracia e não em uma ditadura.Não temos apenas direitos,mas temos que lutar por um sistema político que protejam, respeitem e resguardem os nossos direitos e liberdades. As ementas 363 e 364 do Comitê de Liberdade Sindical da Organização Internacional do Trabalho fala com bastante propriedade e clareza sobre o direito de greve dos trabalhadores. 
A ementa 363 preconiza que o direito de greve dos trabalhadores e suas organizações constituem um dos meios essenciais de que dispõem para promover e defender seus interesses profissionais. Já a ementa 364 diz que o comitê sempre estimou que o direito de greve é um dos direitos fundamentais dos trabalhadores e de suas organizações unicamente na medida em que constitui meio de defesa de seus interesses. Nós professores do estado do Ceará queremos comunicar à sociedade que a nossa paralisação foi decretada quando sentimos que os nossos direitos e conquistas estavam sendo ameaçados de serem usurpado pelo governador Cid Gomes, Piso Salarial e Plano de Cargos e Carreira. Nossa luta não é pontual e sim em defesa das nossas conquista e de nossos interesses coletivos, com objetivos sociais mais amplos de um magistério qualificado, valorizado salarialmente e profissionalmente e de uma verdadeira escola de qualidade. 
Nós professores, alunos e a comunidade escolar em geral entendemos que a lógica da greve reside na interrupção das aulas, de modo que tal paralisação crie um fato jurídico-social propicio à abertura de negociação coletiva,que, em última análise poderá garantir melhores condições de vida e trabalho à nossa categoria.
PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS
Representante da APEOC em Maranguape

terça-feira, 30 de agosto de 2011

GREVE AULA DE CIDADANIA


Existem varias definições de cidadania. Cidadania é definida como um conjunto de direitos e deveres ao qual o indivíduo está sujeito em relação à sociedade a que pertence. ...É também praticar, exigir Direitos, não ter preconceitos, respeitar as leis.



A greve dos professores do Ceará, comandada pelo Sindicato Apeoc é um movimento social que luta contra a violência da retirada de direitos dos professores (Piso e Plano de Cargos e Carreira).

É o governo Cid Gomes tentando usurpar direitos conquistados pelo Magistério Cearense.



É através deste instrumento (GREVE) garantido pela constituição que os professores estaduais do Ceará ensinam aos seus alunos o livre exercício da cidadania, ensinando-os a ser um cidadão participante e atuante.



Ensinamos aos nossos alunos que eles fazem parte do mundo e que suas escolhas e posturas diante da vida afetam não só a eles mesmos, mas também a vida de outras pessoas da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam.



No nosso Brasil, no nosso Estado e em nossas comunidades (escolas, clubes, sindicatos, prédios, ruas e cidades) sempre irão existir grupos de pessoas unidos, organizados para lutar por algo que acreditam



Esta greve geral dos professores estaduais na capital e no interior é a maneira legitima de mostrar para a sociedade através da luta que os educadores, os alunos, pais de alunos estão indignados com a postura, com a atitude do governador querer destruir o nosso plano de carreira.



Nos professores e alunos sabemos que ser cidadão é fazer valer nossos direitos e deveres civis, políticos e econômicos. Só assim exerceremos a verdadeira cidadania.



Sabemos também que a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.



Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.

Exigimos que fosse respeitado o nosso direito de influir nas decisões do governo.



Entendemos que a exigência de um plano de carreira não é de um cidadão (professor), mas de um conjunto de cidadãos chamados professores, apoiados pela sociedade e pelo Sindicato APEOC.



PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

REPRESENTANTE DA APEOC EM MARANGUAPE-

Presença de espírito

Dá-lhe professora!
Se todo professor tivesse essa presença de espírito teríamos menos alunos engraçadinhos e inconvenientes
Parabéns à professora pela sua presença de espírito.


Aconteceu na Unifor-Ce:
Uma professora universitária estava acabando de dar as últimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria no dia seguinte.
Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno, com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo.
Um engraçadinho que sentava no fundo da classe perguntou com aquele velho ar de cinismo:
- Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por atividade sexual??
A classe explodiu em gargalhadas, com a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:

- Isto não é um motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode vir para a classe e escrever com a outra mão... ou, se não puder sentar-se, pode respondê-la em pé. 
 
 
(Fato Verídico )

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não seja professor


Às vezes é preciso ser drástico!


Não seja professor!!
Por Almirene Sant Anna (Graduada em Letras com especialização em Língua Portuguesa e Psicopedagogia)

O Ministério da Educação, por intermédio de um dos meios de comunicação mais poderoso, tem veiculado uma propaganda convidando os cidadãos brasileiros a serem professores; ele tenta convencer o telespectador de que essa profissão é uma das melhores do mundo, esquecendo que numa pesquisa nacional realizada há alguns meses, o professor era o quinto profissional mais confiável, atrás - pasmem!- dos advogados. Então, por que ser professor se tornou agora tão
especial? Está faltando esse profissional no mercado? Por que será?
Respondendo a esses questionamentos, eu digo:
Não seja professor:

esse profissional perdeu a credibilidade de toda a sociedade; os empregadores desse profissional não têm o menor respeito por ele, deixam-no amedrontado para lutar pelos seus direitos, acreditando que se fizerem isso terão seu salário cortado, suas férias interrompidas,
sua moral em baixa; as condições de trabalho desse profissional são as piores possíveis,
quando ele tem o material não sabe utilizá-lo, pois não recebeu treinamento para isso e quando sabe, não o tem; ele é vítima do aluno, vítima da comunidade, vítima dos pais dos alunos que não acreditam em seu poder nem em sua autonomia para tomar decisões; o salário desse profissional em início de carreira é vergonhoso e para o que já tem algum tempo de serviço é desanimador;
para que esse profissional tenha uma vida decente e possa usufruir de um mínimo de conforto, precisa usar o limite do cartão de crédito ou tomar empréstimo consignado, comprometendo ainda mais o salário injusto; a falta de funcionários de apoio e de segurança deixam esse profissional a mercê de todo tipo de indivíduos: armados, drogados, mal-intencionados; a carga horária desse profissional, para o tipo de trabalho que exigem dele, é extenuante; apesar das propagandas falando sobre a qualidade da educação, o que os governantes querem é quantidade: excesso de alunos em sala de aula e sendo aprovados sem ter conhecimento; a família transferiu para o professor a tarefa de educar, aconselhar, transmitir valores, cuidar da saúde física e psíquica, ou seja, o professor não é mais o mediador do conhecimento; é sua culpa quando o aluno não aprende, mas não é mérito seu quando ele entra na universidade, o mérito é do “cursinho”;
ele não tem vida própria, vive em função dos que ditam as leis comportamentais, que só são punitivas se o profissional for PROFESSOR;
esse profissional está longe de ser a profissão mais valorizada em nosso país, porque dele tiraram toda a dignidade, o prazer de ensinar, o valor, o respeito, a moral e a perspectiva de um mundo melhor; apenas o professor universitário (difícil tornar-se um!) ainda goza de
certo prestígio na sociedade e, mesmo assim, tem quase todas as razões acima para reclamar.
Ser professor, no Brasil, é menos digno que ser advogado, médico, bombeiro, policial ou estar na vida política. Apesar de nos envergonharmos dos políticos do nosso tempo, somos responsáveis pela formação de todos os profissionais, incluindo esses, mas não somos valorizados por nenhum deles o que tira de nós o desejo de continuar realizando as nossas atividades.

Não queremos convites para ser professor; queremos um país digno que respeite e valorize seus profissionais, não apenas inflando seu ego, mas pagando-lhes um salário digno e dando-lhes melhores condições de trabalho, escolas mais equipadas, funcionários de qualidade, segurança
e proteção.
Queremos que o governo vincule o Bolsa Família à assiduidade e rendimento do aluno, assim a família vai estar mais presente e atuante na escola, as tarefas serão divididas e a sobrecarga do professor diminuirá e ele poderá, realmente, ser um profissional de VALOR.

E você ainda pergunta por que estamos em greve?

Para que todas as pessoas entendam nossos motivos e estejam do nosso lado...
repassem este e-mail...
Afinal, você precisou de um professor para ler até aqui!

A DIGNIDADE DOCENTE: UM PRINCÍPIO DE JUSTIÇA SOCIAL E DE CIVILIZAÇÃO HUMANA

Socializando ...
vale a pena ler a expressiva análise da Profa. isorlanda que me foi passado por e-mail e referendado por vários correspondentes.

“A DIGNIDADE DOCENTE: UM PRINCÍPIO DE JUSTIÇA SOCIAL E DE CIVILIZAÇÃO HUMANA”
Isorlanda Caracristi
Presidente do Sindicato dos Docentes da
Universidade Estadual Vale do Acaraú – SINDIUVA (SS ANDES)


O governo do estado vem impondo sumariamente uma política de desvalorização docente de maneira desrespeitosamente escancarada.
Os baixos salários dos professores da rede estadual de ensino fundamental e médio; as destituições dos direitos adquiridos; o aumento da carga horária de trabalho; a morosidade no sistema oficial que delega sobre os direitos funcionais; a negligência em relação às necessidades básicas de funcionamento das universidades estaduais, contratando professores temporários (colaboradores e substitutos) e pessoal técnico-administrativo terceirizado em detrimento da formação de um quadro efetivo de professores e funcionários através de concurso público associados às más condições materiais de trabalho e a falta de assistência estudantil, não só denunciam o doloroso processo de precarização do magistério como, também, revela gritantemente o esforço da política estadual em inviabilizar um projeto de uma universidade/escola pública e gratuita de qualidade, com condições de cumprir plenamente com sua real função social.
A recente postura arrogante e despótica do “ame-o ou deixe-o” (mera coincidência?!) do representante maior do governo estadual diante do movimento reivindicatório dos professores, me faz evocar o pensamento de Nicholas Roerich, que em um momento de seu trabalho “O prazer de servir” diz o seguinte:
“É uma vergonha, quando em um país os professores vivem na pobreza e na necessidade. É uma vergonha para aqueles que sabem que seus filhos estão sendo ensinados por alguém que passa pela dificuldade. E não é somente vergonhoso, quando a nação não cuida dos mestres de sua futura geração: é um sinal de ignorância. Pode-se confiar crianças e jovens a um professor que esteja em depressão? Pode-se esquecer que emanação se cria pelo sofrimento? Pode-se ignorar que o espírito deprimido não evocará o entusiasmo? Pode-se esperar das crianças e jovens a iluminação do espírito, se uma escola for lugar de humilhação e ofensa? As pessoas que esqueceram do professor esqueceram do seu próprio futuro. O professor deveria ser a pessoa mais valiosa nas instituições da nação”.
Faço das palavras de Roerich as minhas, e digo: que ignorância vergonhosa! Que soberba medíocre! Que insensatez vexatória? E acrescento mais, que estamos vivendo um momento em que a palavra “crise” tornou-se o mais “novo clichê” para a dissimulação dessa política globalizante neoliberal ditado pelos grandes especuladores financeiros. E os governantes e administradores institucionais, beneficiários que são e, portanto, eficazes porta-vozes executores dessa política, reproduzem com rigor essa cínica falácia.
Sempre haverá “crise” onde há injustiça social, e a destruição da dignidade docente é uma das piores injustiças, pois possui caráter amplificador de um perverso “efeito dominó”, indo desde a humilhação cotidiana individual da desvalorização profissional ecoando, incessantemente, até às relações históricas hodiernas e futuras de nossa nação que perde, cada vez mais, o respeito pelo professor e pela escola, e o apreço pelo conhecimento como emancipação social. É por isso que as reivindicações docentes não podem ser reduzidas à classificação de “corporativistas”. Toda reivindicação que alce a dignidade do professor é, antes de mais nada, uma luta pela cidadania das gerações atual e futura, um passo a mais na civilidade e na civilização humana.
Lembro que no II Fórum Social Mundial – FSM, realizado em fevereiro de 2002, na cidade de Porto Alegre, o tema da Educação foi amplamente debatido, deliberando-se várias propostas, dentre elas a do professor e, então, presidente do Sindicato Nacional de Ensino Superior da França, Jean-Paul Lainé, que propôs a criação de uma frente internacional de professores para resistir à intervenção do Fundo Monetário Internacional – FMI, nas políticas educacionais dos países, pois esse fenômeno vem acontecendo não apenas na América Latina e nos países pobres, mas também em nações ricas com tradição em educação pública de qualidade. E o saudoso romancista português, José Saramago (Prêmio Nobel de literatura de 1998), encerrou o referido Fórum afirmando que “Hoje, os movimentos de resistência e a ação social são os sinos que pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça”. Afirmação essa, há tempos atrás antecipada por Dom Pedro Casaldáliga, que disse: “É o momento de dar valor ao sindicato, aos movimentos populares, às ações associativas. São essas as instâncias capazes de superar não apenas a crise, mas todo um modo de vida que não corresponde às expectativas reais dos seres humanos de verdade”.
Nós professores, trabalhadores da educação, que fazemos por meio do ensino a construção-transformação da sociedade em que vivemos, apesar das dificuldades institucionais e organizativas, estamos lutando contra essa crescente desqualificação do magistério. Um Ensino Público, Gratuito, Democrático e de Qualidade é a vontade maior que aciona a nossa força de resistência e legitima a imprescindibilidade das nossas demandas trabalhistas.
Toda vontade consciente é a crença assimilada em si mesmo, não é à toa que comumente falamos “a força de vontade”, pois dela emana capacidade de transformação ...
“O homem que emancipa completamente a sua vontade consegue daí por diante criar a si mesmo, dominando as suas faculdades e seu futuro, apesar das limitações históricas de sua época. Já o homem que não consegue realizar essa grande obra dentro de si nunca conhecerá o espírito da vida ... a crise atual é política e individual, não dá para solucioná-la só de um dos lados da balança ... A capacidade renovadora desse duplo esforço da vontade, no plano individual e no plano coletivo, para mim é uma verdade não dogmática, e eu creio plenamente nela.” (historiador Victor Leonardi, em seu livro “Jazz em Jerusalém”).
O SINDIUVA (SS ANDES) se solidariza e coparticipa ativamente das lutas travadas pelos(as) companheiros(as)/colegas professores(as) da rede estadual de ensino fundamental e médio, professores(as) e funcionários(as) dos institutos federais e da UFC (Campus de Sobral), pois fazem parte do mesmo contexto político de lutas empreendidas pelos(as) professores(as) e estudantes da UVA e, por isso, compartilhamos da mesma força de vontade consciente e organizada que batalha por INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO, DEMOCRÁTICAS, GRATUITAS E DE QUALIDADE!

Isorlanda Caracristi
Presidente do Sindicato dos Docentes da
Universidade Estadual Vale do Acaraú – SINDIUVA (SS ANDES)

A beldade

Recebi por e-mail aqui publico esta pérola literária
Autor: Prof. Francinilto Almeida - Tabuleiro do Norte-CE
(Oferecido ao governador CID FERREIRA GOMES)

1.
Em discursos de políticos
Há certas prioridades
Dentre as quais EDUCAÇÃO
Incluem essas “beldades”
Mas o que se vê de fato
É um grande desacato
Recheado de maldades.
2.
O Piso do Magistério
Como Lei Nacional
Surgiu em 2009
Regra Constitucional
Mas alguns governadores
“Amigos” dos professores
Buscaram o Tribunal.
3.
Entretanto o STF
Com visão mais ampliada
Disse “Não!” aos “amiguinhos”
Daquela grande empreitada
O Piso Salarial
Já é Lei Nacional
Precisa ser respeitada.
4.
Mas não é isso o que vemos
Garanto, posso afirmar.
Sou professor e me negam
Essa Lei tão exemplar
São interesses mesquinhos
Desses nossos “amiguinhos”
Que brincam de governar.
5.
Dos Estados do Nordeste
É somente o Ceará
Que desobedece o Piso
E fica no deus-dará
Pois o Sr. Cid Gomes
É um dos ilustres nomes
Que contra essa Lei está.
6.
E como se não bastasse
Andando na contramão
Ele fica com gracinhas
Sem a menor atração
Nem percebe o desmantelo
Devido à falta de zelo
Com a “pobre” Educação.
7.
Nunca se viu nesse Estado
Um jogo tão inclemente:
Dividiu-se a Escola Pública
Da forma mais indecente
Uns são privilegiados
Ricamente bem tratados
Inscrição: SOU COMPETENTE.
8.
No lado esquerdo, porém
Estão os discriminados...
Tentaram, fizeram testes...
Mas foram, sim, reprovados.
Então não podem tocar
Desse mais fino manjar
Dos “deuses” bem educados.
9.
E são dois tipos de IMPOSTOS?
Eu me ponho a perguntar.
Por que este é escolhido
Sem que aquele possa entrar?
Uns têm muitas regalias
Sentem-se reis em folias,
Outros vivem a penar.
10.
Denuncio com firmeza
Esse abuso insolente
Minha escola, lado-a-lado
De uma ESCOLA COMPETENTE
Não temos quadra, sequer
Nós somos, sim, da ralé
Inscrição: INCOMPETENTE.
11.
Será que existe algum pai
Alguma mãe tão sofrida
Que não queiram profissão
Nessa amargurada vida
Para os seus filhos amados
De novo assim massacrados
Por uma regra indevida?
12.
Isso tudo só se dá
Para efeito camuflado
Pois nosso Governador
O que quer é resultado
As escolas oprimidas
Por certo serão supridas
Pelas do “recheio” amado.
13.
Não somos contra as escolas
Que ensinam a profissão.
Estamos insatisfeitos
Com a discriminação
Os direitos são iguais
Ninguém é menos nem mais
Em termos de educação.
14.
Além dessas injustiças
Sem cumprir a Lei do Piso
O professor corre o risco
De também perder o siso
Pois nosso Governador
Aumentando a nossa dor
Acha mesmo que é preciso.
15.
“Ensina quem tem amor”
“Nem carreira existiria”
“Por que fizeram concurso?”
São frases de maestria
Que o nosso Governador
Com carinho e com amor
Solta a plena luz do dia.
16.
E Vossa Excelência diz:
“Ensina quem tem amor...”
Pois é isto o que não falta
Na vida de um professor
O que falta é dignidade
Por parte da autoridade
Isto, sim, Governador.
17.
Não sabe Vossa Excelência
A rotina que mantém
Um professor que se preza
Na carreira que convém
Somente com muito amor
Mesmo com o Governador
Sugando o pouco que tem.
18.
Esse desprezo que vemos
Com palavras tão cruéis
Mostra a sua ingratidão
Com profissionais fiéis
Pois professor é amigo
É pai, é mãe é abrigo...
São muitos os seus papéis.
19.
São eles no dia a dia
Dando exemplos de bondade
Moldando comportamentos
Encaminhando à verdade
Ensinando o bem viver
Fazendo o país crescer
Erguendo a humanidade.
20.
Vossa Excelência não sabe
A sobrecarga que tem
Uma professora-mãe
Guerreira como ninguém
Depois de longa jornada
Assiste à família amada
Disposta como convém.
21.
Quantos professores vivem
Sem dispor de um bom lazer
Pois são tantas as tarefas
Restando para fazer
Isto porque nossas leis
Não nos dão a voz e vez
Para o quadro reverter.
22
Quem é que nesse mundo
Progride sem professor?
Que mundo pode existir
Sem a profissão do amor?
Será que Vossa Excelência
Nunca sofreu influência
De um deles, Governador?
23.
Nós queremos mais respeito
Com a nossa profissão
Ela é quem muda os rumos
Dessa e de qualquer nação
Só alguém estabanado
Olha bem desconfiado
Pra SENHORA EDUCAÇÃO.
24
Ela rege o Universo
Faz conquistas envolventes
Muda qualquer panorama
Deixa as coisas diferentes...
Se não há educação
Não existe evolução
Seremos, sim, indigentes.
25.
Será que é muito difícil
Perceber nosso valor?
Educação é a base
Digo isso aonde eu for
Sem a nossa profissão
Não existia outra, não
Sequer de Governador.
- FIM -