terça-feira, 29 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância

Foi publicado nesta segunda-feira, 21 de março de 2011, no portal do MEC a notícia de que o ministro da Educação, Fernando Haddad, teria anunciado nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.
Mais detalhes
Veja o Diário Oficial
Fonte:http://portal.mec.gov.br/

domingo, 20 de março de 2011

A gente realmente come transgênico sem saber???


Recebi e-mail com esta informação. É meu dever socializar como cidadão e ao mesmo tempo destino o espaço no mínimo igual para quem se sinta prejudicado poder efetuar sua contra-informação e quem souber de mais informes neste sentido queira socializar conosco.
Eis a íntegra do e-mail.
Empresas alimentícias serão processadas por 'esconderem' transgênicos - Tereza Rodrigues - Estado de Minas - Publicação(texto e imagem): 17/03/2011 07:27 Atualização: 17/03/2011 07:58


Testes mostraram que, em dez produtos, substâncias transgênicas no milho e na soja foram usadas como ingredientes em quantidade superior a 1%.
Em iniciativa inédita, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça decidiu que dez fabricantes de alimentos, entre elas Nestlé, Kraft Foods e Pepsico, responderão a processos administrativos por descumprir regras de rotulagem em produtos com ingredientes transgênicos. A fiscalização foi feita em parceria com Procons estaduais e testes foram realizados em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura.
Os processos foram instaurados com base no descumprimento do Código de Defesa do Consumidor e do decreto no 4.680/2003, que estabelece a obrigatoriedade de informar no rótulo do produto a presença de organismos geneticamente modificados (OGMs) em quantidade superior a 1%. “O Código de Defesa do Consumidor há vinte e um anos estabelece que a informação é um direito básico do consumidor e uma obrigação do fornecedor. Ela assegura a transparência nas relações de consumo e garante ao consumidor o exercício pleno de escolha”, afirmou, em nota, a diretora do DPDC, Juliana Pereira.
Testes mostraram que, em dez produtos, substâncias transgênicas no milho e na soja foram usadas como ingredientes em quantidade superior a 1% . São eles: biscoito recheado Trakinas (fabricado pela Kraft Foods), biscoito Bono sabor morango (Nestlé), Baconzitos Elma Chips (Pepsico do Brasil), barras de cereais Nutry (Nutrimental), bolinho Ana Maria Tradicional sabor chocolate (Bimbo do Brasil), biscoito recheado Tortinha de chocolate com cereja (Adria Alimentos do Brasil), farinha de milho Fubá Mimoso (Alimentos Zaeli), biscoito de morango Tortini (Bangley do Brasil Alimentos), mistura para bolo sabor côco Dona Benta (J. Macedo) e mistura para panquecas Salgatta (Oetker).
As empresas responsáveis pelos produtos terão 15 dias para apresentar defesa. A reportagem tentou contato com as companhias, mas poucas responderam. A Pepsico do Brasil informou que não foi notificada formalmente e “não obteve acesso ao processo e às análises que teriam sido realizadas”. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Bimbo do Brasil informou que respeita a legislação vigente e “possui uma rigorosa política de qualidade, segurança alimentar, respeito ao consumidor”, e que aguarda contato do órgão público fiscalizador para se manifestar em definitivo.

Hora do planeta

cultura acadêmica

Piso salarial dos professores: STF julga ação nesta quinta

Recebi este e-mail e socializo com os amigos. Comentar faz parte do exercício da cidadania. Eis a íntegra do referido e-mail:
O Supremo Tribunal Federal (STF) pautou para esta quinta-feira (17), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o piso salarial nacional dos professores. A ação, impetrada em 2008 por cinco estados (MS, PR, SC, RS e CE), contesta alguns pontos da lei sancionada no mesmo ano. Parlamentares e representantes da categoria vão acompanhar o julgamento e manifestam otimismo no resultado.

"Nossa expectativa é de que o Supremo respeite o desejo do povo que teve o apoio do Congresso Nacional ao votar por unanimidade em favor do Piso", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.

A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial Nacional dos Professores, disse que “é muito importante que o STF julgue favoravelmente à constitucionalidade da lei, pois só assim todos os estados e municípios passarão a respeitar o piso”.

E acrescentou: “Esta Casa tem o dever de se mobilizar na defesa da lei do piso. Trata-se de uma legislação discutida e aprovada por unanimidade na Câmara. Não podemos permitir que este importante mecanismo para o desenvolvimento da educação brasileira seja fragilizado”, defendeu.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), centenas de professores não estão recebendo o piso salarial, estipulado este ano pelo Ministério da Educação em R$1.597,87.

Para Roberto Leão é importante que a Ação seja julgada agora. “Temos muitos estados em greve por culpa, principalmente, da má remuneração dos educadores. Temos a convicção de que não é justo protelar mais este julgamento e que o STF irá honrar a Casa votando não apenas a favor dos professores, mas de toda a nação que depende de cidadãos bem educados para levar o país rumo ao progresso”, concluiu.

Entenda o caso

Em outubro de 2008, logo após a promulgação da lei do piso, os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará ajuizaram a ação questionando a legalidade do piso nacional dos professores. Em dezembro do mesmo ano, o plenário do STF reconheceu a constitucionalidade da lei, com a limitação de dois dispositivos: o da composição do piso e o que trata da jornada fora de sala de aula dos professores.

Apesar da suspensão dos dois dispositivos, o STF determinou o pagamento do piso; entretanto, alguns municípios não o fazem, alegando que o julgamento não foi concluído. “Os nossos gestores públicos precisam entender que a melhoria do ensino está diretamente relacionada à valorização do trabalhador em educação”, argumentou Fátima.

Em janeiro deste ano o novo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), pediu a exclusão do seu estado da Ação. O pedido foi negado pelo ministro Joaquim Barbosa, alegando que o relatório já havia sido entregue. Na ocasião do ingresso da ação, o Rio Grande do Sul era governador pela tucana Ieda Crucis.

Tempo para planejar

Segundo os governadores que entraram com a ADI, os estados não estão preparados para suportar a despesa de pagar um valor mínimo para os professores. Argumento que foi arduamente contestado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo ele, no texto que criou o Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em 2006, já havia a previsão para a instituição de um piso nacional para os professores.

Os governadores também contestam o cumprimento de, no máximo, 2/3 da carga dos professores para desempenho de atividades em sala de aula. Eles alegam que com o aumento das horas que cada professor terá que cumprir para o planejamento das aulas e a consequente diminuição das horas dentro de sala de aula, os estados vão ser obrigados a contratar mais profissionais.

Para a CNTE, o tempo destinado para o planejamento das aulas é importante para elevar a qualidade do ensino. “Um professor sem tempo para planejar o que irá passar para o aluno, acaba fazendo um mau trabalho. Esta jornada extraclasse não é para descansar. Continua sendo mais uma etapa do trabalho”, explicou Leão.

De Brasília

sexta-feira, 11 de março de 2011

Conhece a ARLETE? Não? Então deixe-me lhe apresentar...

ARLETE, umas paraibana arretada, juntamente com o marido estavam na estrada viajando.
Ele então pede para ARLETE pegar o volante pra poder descansar um pouco, esticar as pernas.

O marido de repente vira-se e diz :

- Eu quero o divórcio ARLETE.
Estou tendo um caso com sua melhor amiga, ela é muito mais jovem, bonita e melhor na cama do que você. Resolvi lhe largar e ficar definitivamente com ela.

A ARLETE ficou branca, ajeitou a camiseta já meio surradinha, tamanho G, e não disse nada, mas começa a acelerar o carro até os 80 Km/h.

O marido continua:

- E eu vou ficar com a fazenda, com a guarda das crianças e com os cartões de crédito.
E nada de pedir pensão. Você é professora, funcionária do estado, e pode dar mais aulas particulares se quiser.

ARLETE continua calada e acelera até 90 Km/h.

E ele continua:

- E quero ficar com a fazenda, a casa de praia e também as joias.

Ela chega a 100 Km/h ainda sem dizer nada.

Ele vai em frente e diz:

- O título do clube, o dinheiro dos investimentos e também o carro novo que lhe dei!

110Km/h, 120 km/h

Como ela ainda não falava nada ele ironicamente pergunta:

- E você? Não vai dizer nada?

ARLETE, paraibana nascida em Cajazeiras, triste, humilhada, finalmente responde enquanto o carro vai chegando perto dos 140 km/h:

- Não, não quero nada. Tenho tudo que eu preciso.
E o que eu tenho, sei que você NÃO tem...

Ele dá uma risadinha, debochada, olha pra ela e pergunta:

- É mesmo? E o que é que você tem que eu não tenho?

ARLETE dá um sorriso, aponta o carro para uma árvore e responde:

- Airbag !!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

O poder da ciência




Artigo de Cristovam Buarque e Jorge Werthein publicado no Estado de São Paulo.

Uma autoridade de elevada patente se prepara para deixar o poder. Aproveita a oportunidade para fazer um mea culpa. Deveria ter investido mais em educação científica. Permitiu que outros países, com ciência e tecnologia mais avançadas, se tornassem superiores. Agora é tarde. Seu governo fracassou. Amarga derrota irreversível. Ele deposita, então, nos jovens a esperança de elevar ao nível máximo o "poder científico e o poder espiritual" da nação.

No dia seguinte, os jornais trombeteiam que seu sucessor dará ênfase à ciência básica no sistema escolar. Recém-empossado, ele anuncia a criação de uma secretaria voltada exclusivamente para a educação em Ciências. Reconhece publicamente a extrema relevância do "cultivo da capacidade de pensar cientificamente" para a construção de uma cultura nacional.

Milhões em recursos financeiros se destinam agora a um fundo para a promoção da ciência no cotidiano da população. O novo governo se mostra decidido a corrigir os erros do passado e a apostar no futuro do país por meio do conhecimento científico.

Esse episódio ocorreu de fato e é narrado no livro Embracing Defeat - Japan in the Wake of World War II, de John W. Dower, lançadoem1999. O cenário era o Japão, imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando os Aliados-Estados Unidos à frente - derrotaram as forças do Eixo, entre elas o Japão, alinhadas com o nazifascismo.

Nesse momento histórico, o governo japonês se rendia diante da superioridade bélica norte-americana, expressa com a explosão das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. As autoridades nipônicas, tanto as que deixavam o poder quanto as que nele ingressavam - entre elas o derrotado ministro da Educação do relato do livro -assumiram que a maior deficiência dos japoneses tinha sido a ciência e a tecnologia.

Artigo publicado no Asahi Shimbun, maior jornal do Japão, em 20 de agosto de 1945, chegava a afirmar: "Perdemos para a ciência do inimigo." Evidentemente, ninguém,em sã consciência, ousaria defender o emprego da ciência e da tecnologia para fins não pacíficos. Mas o episódio e seus desdobramentos ajudam a compreender o impressionante avanço japonês nessas áreas.

O Japão só despertou realmente para a relevância do investimento nesses setores ao perder uma guerra. Hoje, décadas após o Plano Marshall, os japoneses se mantêm na dianteira em termos científico-tecnológicos. O país se tornou referência mundial em ciência e tecnologia, a despeito da crise econômica que enfrentam, sobre a qual, aliás, afirma o Relatório Mundial de Ciências da Unesco, lançado em 2010: "Neste período de incerteza, entretanto, há um firme consenso entre políticos, administradores públicos e industriais japoneses sobre a importância crucial da ciência e da tecnologia e sobre a necessidade de estimular a inovação."

Em parte também por motivos de segurança nacional, a igualmente asiática Coreia do Sul tem avançado consideravelmente nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Os sul-coreanos, que têm como maior ameaça à paz seus vizinhos norte-coreanos, atingiram, ao lado da Finlândia, o topo do ranking no mais recente Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). A Coreia do Sul figura, no exame, como um dos cinco países com melhor desempenho em ciências entre os 65 avaliados. Vem logo abaixo do Japão.

Japão e Coreia do Sul têm aparentemente pouca semelhança com países como o Brasil. No entanto, observados mais de perto, apresentam alguns traços em comum, tais como períodos de ditadura política e de atraso econômico em passado não muito distante. Da segunda metade do século 20 para cá, os dois "tigres asiáticos" alcançaram elevados patamares em termos de educação, enquanto o Brasil avançou muito lentamente. Somente agora, em pleno século 21, o "gigante adormecido" parece começar a despertar para a relevância da escola no desenvolvimento do País e vem avançando mais celeremente nesse campo.

País que há muito já se destaca internacionalmente nas artes - especialmente na música- e nos esportes - notadamente no futebol -, o Brasil precisa dar-se conta de que pode e deve avançar mais em ciência e tecnologia e converter-se também em referência nessas áreas, ingressando, assim,de forma definitiva na chamada sociedade do conhecimento.

Deve perceber que alfabetizar não basta, assim como não basta universalizar o ensino fundamental. É preciso conferir lhe qualidade e garantir que os estudantes efetivamente aprendam. Ao mesmo tempo, precisa desenvolver o potencial científico que há latente nos cérebros das nossas crianças desde os primeiros anos de escola. Deverá, para isso, destinar mais recursos para a educação científica e para pesquisa e desenvolvimento, a chamada P&D.

Para ter uma ideia, no Brasil a relação entre Produto Interno Bruto (PIB) e gasto interno bruto em P&D tem-se mantido estável nos últimos anos, enquanto na China teve aumento de 50% entre 2002 e 2008, segundo o mais recente Relatório de Ciências da Unesco.

Em seu discurso de posse, o novo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, muito oportunamente narrou episódio que atribui a Stephen Jay Gould, um dos grandes biólogos e teóricos da evolução do século passado: "Fizeram uma sondagem nas escolas de segundo grau americanas para aferir quem os adolescentes admiravam mais. O primeiro nome da lista foi Michael Jordan. Fizeram sondagem semelhante na Coreia do Sul e lá o primeiro nome da lista foi do emérito físico britânico Stephen Hawking." Sinal dos tempos.

*Cristovam Buarque (professor da Universidade de Brasília e Senador PDT-DF) e Jorge Werthein (doutor em Educação pela Universidade Standford - EUA, representante da Unesco no Brasil e vice-presidente da SANGRI BRASIL).
(O Estado de São Paulo - 09/03)
Fonte do texto e imagem:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=76673

Lá não tem nada, só cerrado!


Publicado em 04/03/2011 por Lenise Garcia: (artigo completo em: http://lenisegarcia.wordpress.com/?p=62&preview=true)

A frase, acreditem, é do Ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Destacada pela Renata lo Prete, eu vi a citação no blog do Noblat: 
Nadinha
Renata Lo Prete, O Globo
Wagner Rossi (Agricultura) causou espanto em reunião do “Conselhão”, anteontem, ao dizer que a expansão da fronteira agrícola para Maranhão, Tocantins , Piauí e oeste da Bahia não tem impacto ambiental nenhum. Isso porque, segundo o ministro, “lá não tem nada, só cerrado”. 
Os comentários no blog também evidenciam a pouca compreensão que muitos brasileiros tem das questões ambientais. Penso que parte da culpa é dos ambientalistas – comento abaixo – mas, se é algo compreensível em pessoas pouco informadas, acho imperdoável para um Ministro de Estado. Não por acaso a discussão sobre o Código Florestal promete esquentar. 
Há alguns anos, houve um debate acalorado e muito interessante no fórum online da disciplina Educação Ambiental Sustentável, que ministro pela internet na UnB. Um estudante fez uma observação sobre a “beleza da natureza”, e eu perguntei se a natureza deveria ser preservada porque era bela, ou se um bioma menos bonito, como o cerrado, também precisava ser preservado.

O debate esquentou, inclusive, questionando a colocação de que o cerrado não seja bonito, e devo dizer que também penso que há partes lindíssimas. Mas o fato é que o “marketing ambientalista” realmente mostra as “maravilhas” visuais da Amazônia e do Pantanal, e acaba passando a impressão de que esses biomas devem ser preservados porque são bonitos.

Então, sobra para o cerrado. Ele é hoje considerado um hotspot, uma das áreas do mundo em que é mais importante a preservação da biodiversidade.

Talvez seja bom oferecermos um curso de Educação Ambiental para o Ministério da Agricultura.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Resolução CFBio Nº 213/2010

Caros amigos, recebi este email, que por sinal já é um repasse, e gostaria de saber o que pensam sobre este tema e também para o conhecimento de todos. No email lembra que esse semestre começa a separação da biologia na UFC. Concordo em alguns pontos com o texto desse rapaz. E o que poderemos fazer?
Eis a íntegra:

Olá queridos parceiros Biólogos.
Não sei se todos estão sabendo da nova resolução do CFBio que podia se chamar "Licenciatura vs Bacharelado: Cada macaco no seu galho"
Trocando em miúdos, a resolução institui que Biólogo Licenciado não está apto a fazer pesquisas, apenas o Bacharel, mas salva algumas excessões (com complementação curricular e cursos com 3200 horas de conteúdo "biológico) e dá prazo até 2013 para validação desta resolução.
Até lá, cabe a quem esta se formando em licenciatura e tem vontade de fazer pesquisas, fazer complementação, o mesmo para as universidades que podem adequar a grade até a data estipulada.
Queria saber o que vocês acham desta resolução.
Sou Licenciado apenas, porém, parece, que quem se formou antes desta resolução, ainda tem direito à pesquisa, e quem se formar após ela, tem que correr atrás do prejuízo se quiser pesquisar. Logo, eu estaria "livre" desta "palhaçada".
Palhaçada, termo pesado, mas como biólogo registrado no CRBio de minha região e que atua com pesquisa, acho um absurdo.
Mesmo livre dessa, ao invés de ficar bem quieto em meu canto e olhar para o meu umbigo, prefiro questionar a todos, bachareis ou licenciados, e repudiar esta resolução.
Poxa vida, os biólogos já não tem problemas suficientes para resolver como as áreas de atuação constantemente usurpadas por profissionais de outras áreas, e ainda vem o CFBio ferrando (perdão pela palavra) os profissionais da própria classe?
Qual é a deles?
Bachareis que me desculpem, mas eu não ficaria indignado se por um acaso eu visse um Bacharel dando aula em alguma escola por aí. Então, não vejo motivos para a rejeição do licenciado para pesquisa.
Existem sim, cursos de Licenciatura que não propiciam qualquer incentivo ou lição para pesquisa, porém, não sejamos generalistas.
Meu curso por exemplo, foi noturno. Agora várias pessoas com certeza deve ter pensado "Putz, o cara fez curso noturno, vai poder pesquisar o que? Morcegos? Mariposas?".
Pois é, piadinha estúpida mas infelizmente é como alguns pensam.
Mas voltando, meu curso, NOTURNO, e eu desenvolvi um projeto de pesquisa para Inventariar um parque estadual, e o projeto decorreu perfeitamente.
Outro fator, por ser noturno, fiz 2 anos e 9 meses de estágio com 30 horas semanais na Embrapa, empresa brasileira de PESQUISA agropecuária. E não fiz estágio nesta empresa lessionando, atuei sim, novamente em PESQUISA. Ainda que não fosse a área de meu interesse, fiz apenas pela bolsa, estagiei por 2 anos e 9 meses, mais tempo do que muitos bachareis tiveram para desenvolver suas pesquisas na universidade. Este tipo de coisa não conta?
Lembrando que aparemente estou livre desta resolução por ja ter me formado antes de sua aplicação.
Sem contar que existem cursos de 5 anos, onde até o 4 ano o estudante sai Licenciado, e se fizer o 5 ano, sai bacharel, e em algumas universidades o 5 ano mau tem 1 semana de aulas, e o resto do ano fica apenas para a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (não obrigatório para licenciar-se).
Poxa vida, meu curso NOTURNO, fiz estágio em uma instituição de pesquisa, desenvolvi projetos na faculdade, e fiz um TCC (Obrigatório em minha faculdade para licenciar-se) com uma pesquisa sobre a população de Biguás (Phalacrocorax brasilianus) em um 4 lagos de minha cidade.
Poxa vida novamente! Em algumas faculdades pra ser bacharel basta fazer um TCC, logo, qual a diferença de minha formação por exemplo?
Claro, existem ótimas universidades por aí que o Bacharel não é só um TCC, mas pensem no exemplo que dei... se este profissional que fez o Bacharel (entenda ano de TCC) é capacitado, pq eu não seria, se fosse me formar após 2013?
Por esses e milhares de outros motivos, quero exprimir meu repúdio por esta resolução, mesmo sabendo que não mudará nada em minha atuação graças à minha graduação anterior a seu lançamento.
O que vocês acham?
Devemos (falo como Biólogo, seja licenciado ou bacharel, apenas Biólogo) nos curvar diante do que está acontecendo à uma classe que JÁ É FRACA por tanta intriga e síndromes de doutorismos, e segregar a atuação do Biólogo, limitando a atuação de dois tipos de formação nem sempre tão diferentes assim?
Acho que o que comprova a aptidão do biólogo à pesquisa é o que ele fez durante sua formação, e não o seu título.
Uma tiradinha aos que sofrem da sindrome do bacharel e acham injusto um profissional Licenciado atuar em pesquisa por ser um curso APARENTEMENTE mais fácil ou mais simples do que um Bacharel, como se fosse um "fura pedágio" para qualificação como pesquisador. Pensem bem, se vocês escolheram Bacharel, pode ter sido por não suportarem assistir milhares de aulas relacionadas à educação, logo, não é nada fácil se formar Licenciado. Talvez pela chatisse (estou sendo honesto) o curso seja muito mais complicado do que um Bacharel, ficar estudando LDBs não é nada agradável pra quem quer pesquisar.
E para finalizar, a injustiça é tão grande, q alguns licenciados fizeram licenciatura não por que quiseram, mas por talvez ser a unica opção de curso de Ciencias Biológicas na cidade ou região. E cá entre nós, nem todo mundo tem bom berço para ficar estudando fora às custas dos pais.
Um abraço a todos!
E queria o apoio para escrever uma carta de repúdio ao CFBio pois quanto mais profissionais assinarem, mais peso tem. Especialmente Bachareis que se simpatizarem e reconhecerem que Licenciados não são ameaças, e sim parceiros. Ameaças são os Engenheiros Ambientais, Agrônomos e etc.

5 novas vagas para profissionais e estagiários

A Associação Caatinga iniciou hoje o processo de seleção para o preenchimento de 5 novas vagas. Três dessas vagas serão destinadas ao projeto No Clima da Caatinga patrocinado pela Petrobras através do programa Petrobras Ambiental. As outras duas são destinadas ao projeto Embarque nas Trilhas da Caatinga patrocinado pela TAM Linhas Aéreas. O envio de currículos vai até dia 21 de março.

Abaixo seguem os cargos de acordo com o projeto que estão vinculados.

Os anúncios estão em anexo e também podem ser visualizados em:
- Coordenador de Restauração Florestal.
- Coordenador de Tecnologias Sustentáveis.
- Estágio Comunicação.
- Coordenador de Projeto Embarque nas Trilhas da Caatinga.
- Agente de Mobilização.
Maiores informações sobre o processo de seleção aqui.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ciência à mão: uma logo para llink

Diário de um químico: a figura

Átomo

Valorização do professor


O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%. A correção reflete a variação ocorrida no valor mínimo nacional por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2010, em relação ao valor de 2009. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,00.

De acordo com o MEC, a nova remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser acatada em todo o território nacional pelas redes educacionais públicas, municipais, estaduais e particulares.

Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de aplicação do reajuste em abril, o MEC observa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo por aluno estabelecido pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 [Lei do Fundeb], no início de cada ano.

O MEC aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade, que atenua os critérios para permitir a prefeituras e a governos estaduais complementar o orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso da magistratura. A comissão é integrada também pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Critérios — Os novos critérios exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento do piso salarial do magistério abrangem:

Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino
Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope)
Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino
Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica
Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município

Com base nessas comprovações, o MEC, que reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para apoiar governos e prefeituras, avaliará o esforço dessas administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

Fonte: Portal do MEC, disponível em "http: index.php?option="com_content&view= article&id=16373:piso-do-magisterio-sera-reajustado-em-1585-e-subira-para-r-1187&catid=372&Itemid=86" portal.mec.gov.br=""" acesso em 07/03/2011.

Resta-nos saber: Qual o motivo da demora em percebermos tais benefícios?

Recursos para implantação do piso dos profissionais da educação




Portaria do MEC define critérios para que as secretarias peçam recursos com fim de complementação da implantação Piso salarial do Magistério na Integralidade foi publicada nesta quinta-feira, 3/03/2011.

Esta portaria aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade. Essa resolução trata do uso de parcela dos recursos da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para o pagamento integral do piso salarial dos profissionais da educação básica pública.

Composta por membros do MEC, do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a comissão definiu cinco critérios que serão exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento da lei do piso salarial do magistério:

Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino;

Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope);

Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;

Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica;

Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município.

Com base nessas comprovações, o MEC avaliará o esforço das administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

Fonte: Portal MEC disponível em: "http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16401:portaria-define-criterios-para-que-secretarias-pecam-recursos&catid=211&Itemid=86" acessado em 07/03/2011

A questão é: Qual será a desculpa agora para a não implementação da integralidade do piso dos professores?